segunda-feira, 29 de junho de 2015

MENSAGEM DO PRESIDENTE DA COLÔNIA DE PESCADORES Z7 AO DIA DE SÃO PEDRO PESCADOR.

Andando à beira do mar da Galiléia, Jesus viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André. Eles estavam lançando redes ao mar, pois eram pescadores. E disse Jesus: "Sigam-me, e eu os farei pescadores de homens". No mesmo instante eles deixaram as suas redes e o seguiram. – Mateus 4:18-20
"Eu os farei pescadores de homens". Estas palavras do Senhor Jesus, direcionadas a Pedro e seu irmão André, aparecem nos primeiros três Evangelhos, e são bem conhecidas pela grande maioria dos crentes. Gostamos de refletir sobre o significado desta frase, de ser um "pescador de homens", normalmente interpretando-a como um "ganhador de almas", ou um evangelista.
Porém, eu creio que estas palavras tiveram um significado ainda mais pessoal, mais individual, para Pedro.
Ser pescador foi a sua identidade, o seu orgulho. Esta profissão significava quem ele era: Pedro, o Pescador e hoje significa para muitos pescadores do São Francisco.
São Pedro viveu para a pesca. Ele pescou o dia todo - e, às vezes, a noite toda também. Sua comida preferida foi peixe. Quando ele dormia, acredito que provavelmente sonhava com peixe!
E neste contexto podemos entender melhor o chamado do Senhor Jesus para Pedro. "Siga-me, e eu o farei pescador de homens". Jesus não o chamou para abandonar completamente o seu dom, sua profissão, a sua habilidade. Porém Ele pediu uma entrega total do pescador, para que este pudesse se tornar pescador para o Rei e para Seu reino, um pescador de homens.
Podemos aprender com Pedro que devemos ser quem Deus nos criou para ser. Ele nós criou com propósitos, e mesmo que Ele que nos unja com Seu Espírito, tudo que Ele tem plantado, tem colocado dentro de nós, faz parte de Seu plano para nosso destino.

FELIZ DIA DO PESCADOR, FELIZ SÃO PEDRO,

Dadinho Lima
Presidente da Colônia de Pescadores e Aquicultores Z7 de Neópolis.

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Conheça os requisitos técnicos mínimos para proposta de convênio



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REQUISITOS TÉCNICOS MÍNIMOS PARA PROPOSTA DE CONVÊNIO DE INFRAESTRUTURAS DE APOIO À CADEIA PRODUTIVA DA PESCA E AQUICULTURA - 

Unidades de Comercialização de Pescado (Mercados de Peixe), Unidades de Beneficiamento de Pescado, Terminal Pesqueiro Público, Unidades de Recepção de Pescado (piers, trapiches)
A proponente deverá inserir no Siconv, por ocasião do cadastramento da proposta de convênio, além dos documentos e informações previstos na Portaria Interministerial CGU/MF/MP nº 507, de 2011, os seguintes documentos/informações:
a. Memorial Descritivo com os estudos técnicos preliminares requeridos pelo Art. 6° da Lei n° 8.666, de 21/06/1993, que forneçam elementos de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental – EVTEA, que comprovem as condições de sustentabilidade técnica, econômica e ambiental do empreendimento, bem como especificações técnicas de obras e serviços de engenharia e respectivas memórias de cálculo;
b. Cronograma Físico-Financeiro das obras e serviços de engenharia a serem executados, assinado pelo seu responsável técnico;
c. Planilha Orçamentária detalhada e respectivas composições de custos, devidamente assinada pelo seu responsável técnico, com a composição de preços conforme § 1º Art. 30 e Art. 62 da Portaria Interministerial 507/2011 e contendo a indicação e a composição do percentual de BDI utilizado. Para os itens que eventualmente não possuam código Sinapi-CEF ou Sicro, o proponente deverá apresentar pesquisa de preços utilizada para referenciar os seus custos;
d. Projetos de engenharia do empreendimento em meio digital (CD-ROM) e impresso, em nível de detalhamento preferencialmente de projeto executivo, contendo a assinatura/carimbo do seu responsável técnico, carimbo do Crea ou CAU e local. Deverão ser apresentados projetos o mais detalhados possível contendo: i)- planta georeferenciada do sítio do projeto; ii) projetos de arquitetura; iii)- plantas de pavimentação, da rede de coleta de águas pluviais e de urbanização de áreas remanescentes; iv)- de instalações hidrossanitárias contendo projeto da rede de coleta de efluentes do empreendimento, e do sistema de coleta contínua e destinação final dos respectivos resíduos sólidos; v)- de Estrutura; vi)- de Fundação; vii)- de Terraplanagem; viii) - de instalações elétricas; ix)- de controle e combate a incêndios e de proteção contra descargas atmosféricas; e x)- projeto de aparelhamento da unidade, se for o caso. O proponente deverá apresentar justificativa de inexigibilidade dos referidos projetos no caso da não apresentação de algum deles;
e. Aposição de visto de aprovação dos referidos projetos pelos órgãos competentes da administração pública municipal;
f. Manifestação favorável de: concessionárias de distribuição de água e de energia elétrica sobre o abastecimento do projeto e, eventualmente de: Corpo de Bombeiros Militar, Vigilância Sanitária, Detran, Capitania dos Portos, e demais órgãos e entidades intervenientes no licenciamento do projeto;
g. Licenciamento ambiental do empreendimento;
h. Comprovação da dominialidade pública do sítio do projeto;
i. Fotos do terreno onde será implantado o empreendimento e seu respectivo entorno;
j. Anotação de Responsabilidade Técnica sobre os elementos de Projeto Básico/Executivo apresentados e sobre sua planilha orçamentária, conforme § 4º, Art. 34 da Portaria Interministerial 507/2011;
k. Indicação de Engenheiro Civil para realizar o acompanhamento e fiscalização, durante todo o cronograma de execução das obras civis, dos serviços de engenharia a serem executados;
l. (no caso de mercados de peixes) Manifestação do Serviço de Vigilância Sanitária Municipal sobre a adequação dos projetos e memoriais do empreendimento às normas técnicas reguladoras de comercialização de produtos de origem animal;
m. (no caso de Unidades de Beneficiamento de Pescado e Terminais Pesqueiros Públicos) Manifestação das unidades gestoras do Serviço de Inspeção Federal – SIF vinculadas ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Mapa, sobre: a) - a aprovação prévia do terreno proposto; b) – a adequação das plantas e memoriais do projeto à capacidade de produção prevista e às normas reguladoras de sanidade de produtos de origem animal do sistema “SIF/Mapa”;
n. (no caso de Unidades de Beneficiamento de Pescado e Terminais Pesqueiros Públicos) “Memorial Econômico-sanitário” segundo modelo apresentado no sítio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Mapa, que deverá ser submetido pelo proponente à avaliação das unidades gestoras do Serviço de Inspeção Federal – SIF vinculadas ao Mapa quando da solicitação da manifestação elencada no subitem acima;
o. (no caso de empreendimentos que possuam cais de atracação de embarcações) Apresentação de manifestação da Capitania dos Portos, sobre a compatibilidade da infraestrutura proposta para atracação de embarcações com a navegação no local do projeto;
p. No caso de a área proposta para a implantação do empreendimento ser próxima a aeroportos, o proponente deverá apresentar manifestação do Comando da Aeronáutica a respeito da adequabilidade do projeto às normas referentes às Áreas de Segurança Aeroportuária – ASA, conforme estabelecido na Resolução Conama nº 4 de 04/10/95;
q. (no caso de propostas que preveem compra de equipamentos) Com fundamento no inciso XXVI, § 2º, Art. 1° da Portaria Interministerial 507/2011, o Proponente deverá elaborar um Termo de Referência para todos os equipamentos a serem adquiridos conforme descritos na Meta do Plano de Trabalho, devendo o documento conter detalhes técnicos de modo a caracterizar todos os equipamentos necessários ao aparelhamento do empreendimento. O Termo de Referência deverá conter, no mínimo, dentre outros elementos: i) objeto; ii) prazo, local e condições de entrega ou execução; iii) condições de garantia iv) obrigações da contratante; v) obrigações da contratada; vi) especificação técnica dos equipamentos a serem adquiridos; e vii) orçamentos detalhados, considerando os preços praticados no mercado da região onde será executado o objeto, colhidos, no mínimo, junto a três fornecedores distintos, bem como tabela comparativa dos preços orçados para cada item e respectivo preço médio. As justificativas para a escolha de tais equipamentos deverão compor, juntamente com o Termo de Referência em tela, o Projeto de Aparelhamento, a ser apresentado juntamente com o Projeto Executivo; e
r. O proponente deverá apresentar o Plano de Gestão do empreendimento e executar o objeto do convênio proposto atendendo às normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).
fonte: mpa.gov.br

segunda-feira, 22 de junho de 2015

CONHEÇA AS NOVAS REGRAS DO SEGURO-DEFESO

os novos procedimentos são para mais controle e coibir fraudes

Brasília – O Seguro-Desemprego do Pescador Artesanal (Seguro-Defeso) é um benefício do Governo concedido ao pescador profissional artesanal durante o período de paralisação da pesca para preservação das espécies. O valor corresponde a um salário mínimo por mês durante toda a temporada de suspensão da pesca.
Só fará jus a receber o Seguro-Defeso o Pescador Profissional Artesanal que tiver na pesca sua única fonte de renda. Para tanto, o Ministério da Pesca está melhorando o sistema do Registro Geral da Atividade Pesqueira (RGP), que é a principal fonte de informação e que gera o documento básico (a Carteira de Pescador Profissional) para que o pescador possa requerer o benefício ao INSS.
Os novos procedimentos, segundo o Secretário de Monitoramento e Controle do Ministério da Pesca e Aquicultura, Clemeson Pinheiro, ‘’são para termos mais controle sobre os verdadeiros pescadores e coibir fraudes. São cerca de 1,06 milhão de pescadores registrados. A partir de agora, os profissionais serão classificados em três categorias, e somente o pescador exclusivo terá direito ao defeso”.
O atendimento aos pescadores que desejam requerer o seu benefício ao INSS poderá ser agendado pelo telefone 135.
Confira as novas regras
  • O beneficiário deve ter o registro (RGP) há no mínimo um ano;
  • É vedado o acúmulo de benefícios assistenciais e previdenciários de natureza continuada com o Seguro-Defeso (exceto pensão por morte e auxílio-acidente);
  • O pescador não poderá receber o Bolsa-Família enquanto estiver recebendo o Seguro- Defeso.
  • O benefício será pago pelo INSS e não mais pelo Ministério do Trabalho.
 
Quais as novas regras para obtenção do Seguro-Defeso?
A Lei nº 13.134/2015 dá ênfase à necessidade de exercer a atividade pesqueira de forma exclusiva e ininterrupta, exigindo tempo mínimo de um ano de registro do pescador artesanal, obtido nas unidades do Ministério da Pesca. Como o Seguro-Defeso foi instituído em 1991, a maioria dos pescadores já está em atividade e cadastrada há um ano. O objetivo da medida é tornar mais claro o enquadramento dos pescadores para a concessão do benefício, diferenciando aqueles que vivem exclusivamente da pesca daqueles que também exercem outras atividades profissionais ou detêm outra fonte de renda.
Além do tempo mínimo de registro no Ministério da Pesca, quais as outras exigências?
O pescador precisa ter exercido a atividade de forma exclusiva e ininterrupta nos últimos 12 meses ou desde o fim do último período de defeso, comprovando a comercialização de sua produção.
Muitos pescadores não vendem sua produção para pessoa jurídica; como farão para conseguir nota fiscal de venda do pescado?
Para aqueles que comercializam sua produção à pessoa física, os comprovantes de recolhimento da contribuição previdenciária como segurado especial pescador artesanal substituem a nota fiscal.
Estas regras entram em vigor a partir de quando?
As novas regras só alcançam os pescadores das espécies cujos períodos de defeso terão início em 1º de abril.
Por quanto tempo o pescador artesanal receberá o Seguro-Defeso?
O pescador receberá o benefício no valor de um salário mínimo por no máximo cinco meses, a depender da duração do período de defeso. A MP também impede o acúmulo de diferentes defesos para receber o benefício.
Quem está cadastrado em programas de transferência de renda com condicionalidades, como o Bolsa-Família, pode receber o Seguro-Defeso?
Conforme a nova norma, o pescador não pode receber mais de um benefício no mesmo ano. Sendo assim, criou-se a opção de o pescador que recebe o Bolsa-Família escolher entre receber recurso do programa ou o Seguro-Defeso.
E no caso de benefício previdenciário ou assistencial de natureza continuada?
Nesse caso, o pescador não fará jus ao Seguro-Defeso, exceto se receber pensão por morte ou auxílio-acidente.
Por que transferir para as Agências da Previdência Social a habilitação dos beneficiários?
O INSS possui maior capilaridade de agências próprias por todo o país, o que facilitará o acesso dos pescadores artesanais ao benefício.
O INSS deverá, no ato de habilitação ao benefício, verificar a condição de Segurado Especial pescador artesanal e o pagamento da contribuição previdenciária nos últimos 12 meses imediatamente anteriores ao requerimento ou desde o último defeso, o que for menor.
Texto: Paola Brito

domingo, 21 de junho de 2015

PRESIDENTE DA COLÔNIA DE PESCADORES Z7, DA ENTREVISTA A TV ATALAIA SOBRE A ACÃO MOVIDA CONTRA A CHESF

Participaram também das entrevistas os presidentes das colônias de:  Propriá, Gararu, Porto da Folha  e Ilha das Flores, são contra vazão do Rio São Francisco.

A ENTREVISTA FOI COM A REPORTER, SARAH MEDEIROS DA TV ATALAIA, ACESSE AQUI PARA ASSITIR TODAS AS ENTREVISTAS: http://a8se.com/tvatalaia/je2/37923/rio-sao-francisco-sofre-com-a-reducao-na-vazao-e-com-avanco-do-mar.html#vídeo
 
O Presidente da Colônia de Pescadores Z7 de Neópolis - Sergipe, Dadinho Lima, juntos com os presidentes das Colônias de Pescadores dos municípios de , Propriá, Gararu, Ilha das Flores,  Porto da Folha e o Advogado autor da Ação Dr. Honner, participaram de uma series de entrevista da TV Atalaia, afiliada a Record em Sergipe, onde falaram sobre  a Ação Civil Pública na Justiça Federal de Sergipe contra a Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Agência Nacional de Águas (ANA) com o objetivo de anular as resoluções e autorizações de redução a vazão do Rio São Francisco abaixo da mínima ecológica, de 1.300 metros cúbicos por segundo.
O Presidente da Colônia de Pescadores de Ilha das Flores, José Cornélio, (Keleu), O presidente da Colônia de Gararum José Guido, o Filho de Zé Luiz, O presidente da Colônia de Pescadores de Porto da Folha, José Luiz, Dr. Honner, a repórter da TV Atalaia, Sarah Medeiros, a Presidente da Colônia de Pescadores de Propriá, Dilma Silva e o Presidente da Colônia de Neópolis, Dadinho Lima.  na Colônia de Pescadores Z8 de Propriá. (foto de: Givaldo Silva)
O Presidente Dadinho Lima, falou claramente sobre A Ação Civil Pública pede que a Justiça determine que a ANA e Ibama se abstenham de conceder novas autorizações até que seja realizado o Licenciamento Ambiental (LA), com o respectivo Estudo Prévio de Impacto Ambiental (Epia/Rima), Avaliação Ambiental Integrada (AAI) e Avaliação Ambiental Estratégica (AAE) dos impactos sinérgicos e cumulativos da Bacia do Rio São Francisco, bem como obrigar a Chesf a abster-se de promover novas defluências, sem o devido Licenciamento Ambiental (LA).
 

                           

PRESIDENTE DA COLÔNIA DE PESCADORES Z7, DA ENTREVISTA A TV ATALAIA SOBRE A AÇÃO MOVIDA CONTRA A CHESF

Participaram também das entrevistas os presidentes das colônias de  Propriá, Gararu, Porto da Folha, Ilha das Flores e o Dr. Honner, que são contra vazão do Rio São Francisco.

A ENTREVISTA FOI COM A REPORTER, SARAH MEDEIROS DA TV ATALAIA, ACESSE AQUI PARA ASSITIR TODAS AS ENTREVISTAS: http://a8se.com/tvatalaia/je2/37923/rio-sao-francisco-sofre-com-a-reducao-na-vazao-e-com-avanco-do-mar.html#vídeo
 
O Presidente da Colônia de Pescadores Z7 de Neópolis - Sergipe, Dadinho Lima, juntos com os presidentes das Colônias de Pescadores dos municípios de , Propriá, Gararu, Ilha das Flores,  Porto da Folha e o Advogado autor da Ação Dr. Honner, participaram de uma series de entrevista da TV Atalaia, afiliada a Record em Sergipe, onde falaram sobre  a Ação Civil Pública na Justiça Federal de Sergipe contra a Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Agência Nacional de Águas (ANA) com o objetivo de anular as resoluções e autorizações de redução a vazão do Rio São Francisco abaixo da mínima ecológica, de 1.300 metros cúbicos por segundo.
O Presidente da Colônia de Pescadores de Ilha das Flores, José Cornélio, (Keleu), O presidente da Colônia de Gararum José Guido, o Filho de Zé Luiz, O presidente da Colônia de Pescadores de Porto da Folha, José Luiz, Dr. Honner, a repórter da TV Atalaia, Sarah Medeiros, a Presidente da Colônia de Pescadores de Propriá, Dilma Silva e o Presidente da Colônia de Neópolis, Dadinho Lima.  na Colônia de Pescadores Z8 de Propriá. (foto de: Givaldo Silva)
O Presidente Dadinho Lima, falou claramente sobre A Ação Civil Pública pede que a Justiça determine que a ANA e Ibama se abstenham de conceder novas autorizações até que seja realizado o Licenciamento Ambiental (LA), com o respectivo Estudo Prévio de Impacto Ambiental (Epia/Rima), Avaliação Ambiental Integrada (AAI) e Avaliação Ambiental Estratégica (AAE) dos impactos sinérgicos e cumulativos da Bacia do Rio São Francisco, bem como obrigar a Chesf a abster-se de promover novas defluências, sem o devido Licenciamento Ambiental (LA).
 

                           

sexta-feira, 19 de junho de 2015

"HÁ ESPAÇO PARA AUMENTO DA PRODUÇÃO DE AQUICULTURA", GARANTE HELDER BARBALHO

O ministro disse ser um privilégio poder discutir a atividade que está diretamente ligada à produção nacional, que fará o Brasil crescer 



helder camara2O ministro da Pesca e Aquicultura disse hoje (17), na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR), realizada na Câmara dos Deputados, que o Brasil tem condições de crescer em 20% a produção aquícola em 5 anos: “Temos condições para chegar a 1 milhão de toneladas até 2020; possuímos competitividade, território e água para isso”.
Helder também expôs aos parlamentares o fato da aquicultura brasileira ser um complemento nas atividades do agronegócio brasileiro, dando diversidade ao ramo. Ele ressaltou também, o pedido de isonomia da ração do pescado, equiparando-a a ração de bois e aves: “A ração representa 70% do custo da aquicultura, a isonomia dela fará com que todos os custos baixem, inclusive do pescado na mesa do consumidor”.
Um dos pontos focais no momento, é o Plano Safra da Pesca e Aquicultura, que será lançado nos próximos dias. Nele, serão disponibilizados R$ 2 bilhões em créditos para o setor, e o ministro garantiu que, todos os problemas relacionados ao acesso ao crédito estão sendo solucionados pela pasta, junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Sancionadas novas regras do abono salarial. do seguro-desemprego e defeso

Essa foi a primeira medida provisória do pacote de ajuste fiscal sancionada pelo governo. A presidente deve sancionar hoje a MP 664/14, que trata da concessão de pensão por morte e auxílio doença 
Redação

  

O trabalhador receberá o primeiro benefício se tiver trabalhado 12 meses com carteira assinada. (foto: Divulgação)

As novas regras para concessão do seguro-desemprego e do abono salarial foram sancionadas pela presidente Dilma Roussef em ato publicado na edição desta quarta-feira (17) do Diário Oficial da União.

A Lei 13.134/2015 restringe aos trabalhadores o acesso aos benefícios. A intenção do governo é a de gastar menos com as novas restrições, que fazem parte do ajuste fiscal em curso.

O trabalhador só terá acesso ao seguro desemprego pela primeira vez, por exemplo, se tiver trabalhado por pelo menos 12 meses nos últimos 18 meses anteriores à demissão. Antes, o período mínimo era de apenas seis meses.

As alterações foram apresentadas pelo Executivo na Medida Provisória 665/2014, que foi modificada pelos parlamentares no Projeto de Lei de Conversão (PLV 3/2015). A proposta foi aprovada pela Senado no fim de maio.
VETOS
Dois pontos do artigo primeiro da lei foram vetados pela presidente e agora serão analisados pelo Congresso Nacional.

Um dos vetos diz respeito à carência para pagamento do abono salarial. O texto aprovado pelo Senado exigia três meses para que o interessado tivesse direito ao benefício, mas a presidente Dilma alega que houve acordo durante a tramitação para que o assunto seja tratado pelo Fórum de Debates sobre Políticas de Emprego, Trabalho e Renda e de Previdência Social. Com isso, continua valendo o prazo mínimo de apenas 30 dias.

O outro veto trata das regras do seguro desemprego para o trabalhador rural. Para a presidente, há tratamento diferenciado para quem atua no campo e quebra de isonomia em relação aos trabalhadores urbanos.
AJUSTES
Essa foi a primeira medida provisória do pacote de ajuste fiscal sancionada pelo governo. A presidente deve sancionar nesta quarta-feira a MP 664/14, que trata da concessão de pensão por morte e de auxílio doença. Nela foram inseridas mudanças nas regras de aposentadoria, para flexibilizar o fator previdenciário.

Agência Senado

quarta-feira, 17 de junho de 2015

VENTO FORTE: UMA VENTANIA TENTA VARRER A PESCA ARTESANAL NO BRASIL

Colônias à beira do mar, ribeirinhas, de lagunas e mangues, algumas existentes há várias gerações, são protagonistas do filme Vento Forte.

Léa Maria Aarão Reis

Um litoral privilegiado em um país aquífero, uma extensão de costa oceânica com cerca de nove mil quilômetros, e mesmo assim o peixe, que deveria ser alimento de baixo custo para o bolso da população, é caro e não se encontra na mesa do brasileiro com a frequência nutricional desejada. Vinte e duas comunidades, algumas ancestrais, de mulheres e homens dedicados à pesca artesanal, no país, denunciam o que ocorre com o loteamento das nossas águas para as grandes corporações e pedem socorro. Elas correm o sério risco de desaparecer de vez e perderem a sua luta de David contra o modelo escolhido pelo governo, o do Golias das aquiculturas internacionalizadas.

Colônias à beira do mar, ribeirinhas, de lagunas e mangues, algumas existentes há várias gerações, e que fazem parte da nossa cultura, são protagonistas do filme Vento Forte assim como as lideranças do MPP, Movimento de Pescadores e Pescadoras. A situação precária desses pescadores que “apenas querem trabalhar e sobreviver”, como dizem, é mostrada no modesto, mas muito bem costurado documentário de Patrícia Antunes, já exibido, embora rapidamente, em cinemas de Brasília, Manaus, Belém, Recife, Salvador e Rio de Janeiro. Em julho próximo, estará disponibilizado na íntegra pela internet, no youtube.
 
A produção foi realizada com esforço pelo Conselho Pastoral dos Pescadores e pela produtora Arte em Movimento e está sendo apresentado em diversos festivais que discutem o meio ambiente.
 
Os pescadores e pescadoras entrevistados são as baianas Nega e Elionice. O cearense João, o Tita, e Martilene. Em Pernambuco, Lailson. No Pará, Josana e José Carlos. Em Minas, Josemar; e no Espírito Santo, Manuel Bueno. No Rio, Alexandre e em Santa Catarina, Mancha. Alguns, originários do Pontal do Paraná, outros da Lagoa de Queimados, ou de Laguna ou de Tatajeba, no Ceará.
 
Todos denunciam a violação de seus direitos humanos, sociais, políticos e ambientais e de outros pescadores que vivem nas colônias próximas de Camaçari, por exemplo, ou do Porto de Aratu. Sua luta atual se faz através da Campanha Nacional em Defesa e Regularização dos Territórios das Comunidades Tradicionais Pesqueiras que começa a repercutir em outros países e no exterior.
 
“As barragens, a criação de camarão em cativeiro, a especulação imobiliária contribuem para a proibição da pesca sem ao menos garantir um direito de consulta às comunidades tradicionais como pregam a convenção 169 da OIT (Organização Internacional do Trabalho), da qual o Brasil é signatário, e o Decreto 6040/2007 que trata dos povos e comunidades tradicionais", diz Maria José Pacheco, secretária executiva do Conselho Pastoral dos Pescadores.
 
Os conflitos e ameaça ao território aumentam todos os dias por parte das novas aquiculturas determinadas para áreas onde os pescadores tradicionalmente atuam. “Este ano, o Ministro Helder Barbalho tem visitado os governadores para facilitar o processo de licenciamento dessas aquiculturas,” diz Maria José.
 
O aumento do número de grandes portos, hidrelétricas previstas para o rio Tapajós e a mineração no mar são algumas das ameaças que esmagam essas pequenas colônias e deprimem os direitos dos pescadores. No litoral sul, a pesca industrial explora pescadores e pescadoras – alguns vivendo situação de trabalho precário e análoga a trabalho escravo.
 
São inúmeros os conflitos no Iguape, na Jureia, no entorno de Cananeia e na divisa com as comunidades do Paraná. “Aqueles que procuram defender o meio ambiente são perseguidos porque onde há comunidades pesqueiras são mantidos recursos naturais, manguezais e matas ciliares.”
 
Denuncia-se também a crescente dificuldade de acesso ao RGP - Registro Geral da Pesca-, a chamada ‘ carteira de pescador’, permissão para pescar que comprova a atividade e garante o acesso a direitos previdenciários e trabalhistas, previsto na lei previdenciária.
 
“Somos talvez figuras indesejáveis para este modelo de desenvolvimento baseado na concentração, na destruição violenta da natureza e das comunidades que vivem em torno delas. A TAUS (Termo de Autorização de Uso Sustentável) tem conferido alguma segurança às comunidades, nas áreas que são da união, mas ocupadas tradicionalmente pelos pescadores artesanais. No entanto, são poucos os avanços diante das ameaças.” %u228%u228

Enquanto pouco se fala sobre a morte da pesca artesanal no Brasil e os grandes cargueiros alemães, da Thyssen e da Krupp trabalham, na nossa costa, em atividades aquíferas vigiadas por seguranças portando armas (como mostra o filme) e afastando os frágeis barcos da pesca artesanal; enquanto pescadores artesanais perdem todos os seus bens, e o cheiro de amônia, em certas noites (como também mostra Vento forte) envenena o ar que respiram crianças, velhos e adultos nas comunidades vizinhas das grandes empresas multinacionais; enquanto isto, há dias atrás, em Belém, o titular do Ministério da Pesca e Aquicultura empenhou a palavra do governo federal em relação ao seguro-defeso que garante a proteção do verdadeiro pescador: “Aqueles que dependem do benefício são a prioridade do governo; não vamos admitir fraudes”, garantiu.

Mas de quem é a fraude?
fonte: http://cartamaior.com.br/

terça-feira, 16 de junho de 2015

PESCADORES AJUIZAM AÇÃO CONTRA VAZÃO DO RIO SÃO FRANCISCO

Colônias querem anular resoluções e autorizações de redução do Velho Chico abaixo da mínima ecológica.


Rio São Francisco passa por variações de vazão após o aparecimento de uma mancha negra com 25 km de extensão no mês de abril (Foto: Divulgação)

As Colônias de Pescadores dos municípios de Neópolis, Propriá, Gararu, Amparo de São Francisco, Ilha das Flores e Pacatuba entraram com uma Ação Civil Pública na Justiça Federal de Sergipe contra a Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Agência Nacional de Águas (ANA) com o objetivo de anular as resoluções e autorizações de redução a vazão do Rio São Francisco abaixo da mínima ecológica, de 1.300 metros cúbicos por segundo.

A Ação Civil Pública pede que a Justiça determine que a ANA e Ibama se abstenham de conceder novas autorizações até que seja realizado o Licenciamento Ambiental (LA), com o respectivo Estudo Prévio de Impacto Ambiental (Epia/Rima), Avaliação Ambiental Integrada (AAI) e Avaliação Ambiental Estratégica (AAE) dos impactos sinérgicos e cumulativos da Bacia do Rio São Francisco, bem como obrigar a Chesf a abster-se de promover novas defluências, sem o devido Licenciamento Ambiental (LA).

“Desde 2013 que existe a redução na vazão do rio. Inicialmente foi de 1.300 metros cúbicos por segundo, e se dizia que ocorreria em caráter provisório, mas se tornou permanente”, disse o advogado Honey Gama, um dos autores da ação. “O pescador vem sofrendo porque desde janeiro deste ano esta vazão é de 900 metros cúbicos. Uma redução drástica causando um grande impacto na atividade dos pescadores”, completou.

Segundo o advogado, as resoluções e autorizações de redução a vazão do Rio São Francisco dadas pela ANA e pelo Ibama não tem validade jurídica, já que não existe o Licenciamento Ambiental (LA), com o respectivo Estudo Prévio de Impacto Ambiental (Epia/Rima). “A Chesf está mentindo feio quando diz que tem autorização para redução da vazão”, afirmou Honey Gama.

Outro advogado responsável pela ação, Andress Amadeus Pinheiro, disse que os órgãos de meio ambiente junto com a Chesf estariam “matando” o Rio São Francisco. Ele afirmou ainda que as possíveis irregularidades praticadas pela Companhia podem levar o presidente da mesma, Antônio Varejão de Godoy, à prisão por crime ambiental. “Quem é o culpado? Quem está matando o rio? Por que os pescadores viram isso e eles (órgãos ambientais) não viram? Os órgãos não colocam o dedo na ferida”, questionou.

Risco e energia elétrica

O advogado Andress Amadeus foi mais além e disse que tanto a redução drástica da vazão quanto a mancha negra com 25 km de extensão que surgiu no mês de abril passado no Rio São Francisco causada pela microalga Dinoflagelados, que apareceu após liberação de sedimentos de uma barragem da Chesf, causam um risco iminente no abastecimento de água em Aracaju.

“As pessoas que moram em Aracaju fiquem atentas. O abastecimento de água da capital sergipana que é feito por meio do Rio São Francisco corre risco. Estão reduzindo a vazão e agora com a mancha, o risco de Aracaju ficar sem água é sério. Você observou o que o rompimento daquela adutora causou aos aracajuanos, imagine se a Chesf com a omissão da ANA e do Ibama prosseguirem com essas irregularidades”, frisou Andress.

Andress revelou também que a Chesf estaria atuando de forma irregular por está com a Licença de Operação (LO) vencida desde 2010.

O advogado fez duras críticas a uma provável influência da Chesf no aumento da tarifa de energia elétrica no país. Segundo Andress, a empresa de forma estratégica e meramente comercial tem represado as águas do rio em suas hidrelétricas, com isso reduziu a produção de energia elétrica. A ideia, segundo ele, é vender a energia no valor mais alto nos períodos de estiagem, entre os meses de julho e agosto. Para suprir o mercado, a Chesf passou a comercializar a energia produzida em termelétricas pelo preço oito vezes maior em relação à produzida nas hidrelétricas.

“Eles deixam as águas no reservatório e deixam de produzir energia elétrica. Por exemplo, ela vende 100 kw a R$ 1, mas por meio das termelétricas a energia é vendida a R$ 8 por 100 kw, ou seja, oito vezes mais cara. Por isso que nós tivemos um absurdo na nossa conta de energia”, afirmou.

Andress não poupou a ANA, que, segundo ele, tem concedido as licenças para redução baseada apenas na necessidade do setor elétrico. “E como ficam os pescadores, os agricultores e os navegadores nas regiões ribeirinhas?” questionou.

Justiça

Ainda na Ação Civil Pública, que será analisada pela 9ª Vara Federal, com sede no município de Propriá, é solicitada a recuperação do rio, devido ao dano provocado; promover consulta livre, prévia e informada às populações ribeirinhas, residentes na área de influência do Baixo São Francisco e afetadas pelas medidas e indenizar os pescadores prejudicados pelos danos coletivos causados, a jusante da Unidade Hidrelétrica de Xingó.

Outro lado

A ANA e a Chesf foram procuradas por meio de telefone e e-mails desde o último dia 9, mas não retornaram até o fechamento desta edição.
FONTE: http://clicksergipe.com.br/pais/19/4948/pescadores-ajuizam-acao-contra-vazao-do-rio.html

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Mancha no Rio São Francisco: MP interpõe Ação Civil Pública

O Ministério Público de Sergipe, através da atuação conjunta do Centro de Apoio ao Rio São Francisco e às Nascentes, do Centro de Apoio ao Meio Ambiente e Urbanismo, da Promotoria do Consumidor de Aracaju e da Promotoria do Meio Ambiente, ajuizou Ação Civil Pública em face do Estado de Sergipe e da DESO, a fim de obter providências quanto ao abastecimento e a qualidade da água para a população sergipana, tendo em vista a mancha negra detectada no Rio São Francisco, num trecho de pelo menos 35 quilômetros entre as cidades de Paulo Afonso (BA) e Delmiro Gouveia (AL).

A mancha, segundo estudos, decorre da presença de grande quantidade da microalga ceratium, uma alga marinha que fez com que nove Municípios do Estado de Alagoas passassem a receber água de cor escura e cheiro desagradável nas torneiras de suas residências, levando a Companhia de Saneamento de Alagoas (CASAL) a suspender o abastecimento para os Municípios mais próximos (Delmiro Gouveia, Água Branca, Canapi, Inhapi, Mata Grande e Olho d’Água do Casado).

Não obstante o empenho dos
órgãos de proteção e de especialistas convidados, que pleitearam e obtiveram, junto à Companhia Hidrelétrica do São Francisco (CHESF), o aumento da vazão das águas do Rio São Francisco, como forma de dissipar a mancha, em 11/05/2015, esta reapareceu no Estado de Alagoas, o que obrigou, a CASAL, por precaução, a paralisar novamente a estação de captação de água do Salgado, em Delmiro Gouveia, e consequentemente o Sistema Coletivo de Abastecimento do Sertão.

Nos dias 21 e 22 de maio, durante a XXVII Plenária Ordinária do Comitê da Bacia Hidrográfica do São Francisco, em que estava presente a Diretora do Centro de Apoio ao São Francisco, Dra. Allana Rachel Monteiro Batista Soares Costa, foi apresentado Laudo de Análise de Fitoplâncton, realizado pelo Laboratório de Taxonomia e Ecologia do Fitoplâncton ligado à Universidade Federal de Alagoas (UFAL), a pedido do IBAMA, que concluiu que os componentes biológicos responsáveis pelas manchas de coloração escura foram o Ceratium hirundinella e a Cyanobacteria, sendo este último produtor de toxinas extremamente agressivas à saúde pública e ao meio ambiente, caso não controlado.

Considerando o potencial perigo, o Ministério Público de Sergipe, no exercício da sua função institucional de proteger o meio ambiente, os consumidores, enfim, os direitos difusos e coletivos, através da atuação dos Promotores de Justiça Allana Rachel Monteiro Batista Soares Costa, Carlos Henrique Siqueira Ribeiro, Euza Gentil Missano e Mônica Antunes Rocha Rigo da Silva, ajuizou Ação Civil Pública na qual pleiteia a concessão de medida liminar em tutela antecipada, para determinar ao Estado de Sergipe e à DESO que cumpram com o seu poder-dever de controle e vigilância.

De acordo com a Ação, a DESO deverá monitorar, de forma contínua e periódica, a qualidade da água proveniente do Rio São Francisco e que abastece todo o Estado de Sergipe, tanto no local onde se encontra a mancha, como nos pontos de captação, adotando medidas de contenção para evitar a contaminação das águas que abastecem a população sergipana. Além disso, caso seja diagnosticada a presença de substância potencialmente danosa, seja suspensa, imediatamente, a captação, com prévio aviso por meio da imprensa e outros meios de comunicação.

Por fim, o MP Sergipano pleiteou o fornecimento de relatórios diários acerca do monitoramento e que sejam repassadas à população informações sobre a qualidade ou imprestabilidade da água, sob pena de multa diária de R$ 10.000,00 (dez mil reais).

Fonte: Centro de Apoio ao Rio São Francisco e às Nascentes

domingo, 7 de junho de 2015

MERENDA: PREFEITURA DE NEÓPOLIS SUSPENDE CONTRATOS

Medida foi tomada após denuncias de fraudes da merenda em SE
Comunicado foi públicado na página da Prefeitura (Foto: Reprodução Infonet)
O fornecimento da merenda escolar no município de Neópolis está suspenso por tempo indeterminado. A medida foi tomada após a denúncia da reportagem envolvendo fraudes com a merenda escolar nos municípios de São Cristóvão e Nossa Senhora do Socorro, no programa Conexão Repórter, do SBT.
Segundo informou a assessoria de comunicação da Prefeitura “Os contratos de fornecimento de merenda escolar foram cancelados, devido à denúncia veiculada em âmbito nacional, envolvendo as empresas que participaram de um processo de fraudes em outro município”, diz trecho da nota divulgada pela assessoria da Prefeitura.
Ainda segundo informações da assessoria, a suspensão tem prazo indeterminado e “serve como uma adoção preventiva, visando à salvaguarda do patrimônio público. Dessa forma, achamos a atitude a mais responsável no momento. Estamos dispostos a esclarecer qualquer tipo de dúvida que possa surgir”, esclarece o comunicado.
Sindicância
Decreto da suspensão (Foto: Ascom/Prefeitura)
Uma comissão de sindicância foi formada por representantes do município para discutir a questão. Enquanto isso, não há previsão de quando será regularizado o fornecimento dos alimentos. “A Prefeitura ficou em alerta e fez uma comissão de sindicância para reunir documentos e possivelmente entregá-los ao Ministério Público Estadual (MPE), mesmo estando tudo regularizado com os valores e com o fornecimento da merenda nas escolas”, explica a assessora Carol Souza.
Merenda só até o dia 20
Com a suspensão dos contratos, os alunos só poderão contar com a merenda até o dia 20 de junho. A assessoria, no entanto, garante que até lá outras medidas serão tomadas apara evitar o desabastecimento.
Confira a nota na íntegra:
"A Prefeitura de Neópolis disponibiliza cópia do Decreto nº 45/2015, de 03 de junho de 2015, que suspende, por prazo indeterminado, os contratos de fornecimento de merenda escolar para o município de Neópolis. Devido à denúncia vinculada em âmbito nacional, envolvendo as empresas que participaram de um processo de fraudes em outro município, a suspensão serve como uma adoção preventiva, visando a salvaguarda do patrimônio público. Dessa forma, achamos a atitude a mais responsável no momento. Estamos dispostos a esclarecer qualquer tipo de dúvida que possa surgir na população. Informamos que as escolas estão abastecidas por 20 dias e logo após terá início o período de férias".
Por Eliene Andrade
FONTE; infonet.com.br

quarta-feira, 3 de junho de 2015

HISTÓRIA DA CIDADE DE NEÓPOLIS

O município de Neópolis, localizado a 121 km da capital, é a cidade mais antiga do Baixo do São Francisco. Já passou por diversas transformações, através de uma história rica e essencial para a criação da sua identidade.

Vila Nova de Santo Antônio foi o primeiro nome dado à cidade, criada em 1679, quando as terras foram doadas a Antônio de Brito Castro. Logo depois, recebeu as denominações de Vila Real do São Francisco, Vila Nova D’el Rei, Vila Nova do São Francisco, Vila. Somente em 30 de abril de 1940, pelo Decreto nº 2721, Neópolis recebeu seu nome atual.

O município viveu um longo período sob domínio dos holandeses, comandados por Maurício de Nassau, que passou um período na cidade e construiu o forte de Keer de Koe, servindo de Quartel General. Logo após a tomada do local pelos portugueses, o quartel foi transformado na igreja de Nossa Senhora do Rosário - Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.

O imperador D. Pedro II também tem passagem registrada na cidade em 1859, quando trouxe melhorias e mais infraestrutura. Com o advento da República e a industrialização do município, outros setores começaram a desenvolver com intensidade na cidade, com a instalação de indústrias têxteis e de algodão.

A tradição cultural da região é representada pelas festas religiosas de Bom Jesus dos Navegantes, celebrada com procissão fluvial no rio São Francisco; a devoção a Santo Antônio, no dia 13 de junho; e o dia de Nossa Senhora do Rosário, celebrado em 12 de outubro. O grande festival folclórico da cidade ocorre no carnaval, animado pelos blocos de frevo “Zé Pereira”. Devido a esta última, Neópolis foi intitulada a capital sergipana do frevo, segundo local de referência para a festa carnavalesca, ficando apenas atrás de Olinda – PE. Todos os anos a cidade recebe uma grande quantidade de foliões de todos os cantos do Brasil e até mesmo internacionais.

Para quem visita a cidade, os pontos turísticos principais são o Morro de Esquiriguindim, na entrada da cidade, que possui uma escadaria de 100 degraus e uma imagem de Padre Cícero no alto; as igrejas de Nossa Senhora do Rosário e a matriz de Santo Antônio; e a orla de Neópolis, às margens do Rio São Francisco.

Uma peculiaridade da cidade encontra-se na situação das suas igrejas, que habitam a mesma praça - Monsenhor José Moreno de Santana. Em Sergipe, é o único município onde duas igrejas estão localizadas uma de frente para a outra.

Quem visita Neópolis, observa uma cidade tranquila e aconchegante, abençoada pela vista do Rio São Francisco na divisa Sergipe/Alagoas.