segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Falta de quórum adia votação de PEC sobre repasses a estados e municípios

Proposta pode ser votada na próxima terça-feira


Foi encerrada por falta de quórum a reunião desta quinta-feira (20) da comissão especial sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 172/12, que impede a União de repassar novas obrigações a estados e municípios sem a previsão dos recursos financeiros correspondentes. Apenas 6 dos 14 deputados necessários para iniciar a votação assinaram a lista de presença da comissão, mesmo depois de 1 hora e meia de espera.
Uma nova reunião foi marcada para a próxima terça-feira (25), às 11h30.
“Recebi telefonema do deputado Vicente Candido [PT-SP], que representa o governo na comissão, pedindo para apresentar o relatório na próxima terça-feira. Há o entendimento de que, se for votar na próxima terça-feira, o governo apoiará o relatório”, disse o relator da proposta, deputado Andre Moura (PSC-SE).
Segundo o relator, o governo aguarda a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5296, assinada pela presidente Dilma Rousseff, pedindo a derrubada da Emenda Constitucional 74, de 2013, que deu autonomia financeira e administrativa à Defensoria Pública da União.
O processo está com a ministra Rosa Weber, mas ainda não há previsão para o julgamento, que poderá declarar inconstitucional emendas à Constituição que firam o pacto federativo ou a independência entre os poderes.
Pagamento de dívidas
O relatório do deputado Andre Moura foi apresentado na terça-feira (18) com duas alterações, mas a votação foi adiada após alguns parlamentares apresentarem pedidos de vista.
Uma das alterações está prevista em emenda do deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) e inclui no texto da PEC a possibilidade de haver anualmente um encontro de contas de estados e municípios com a União. Faria de Sá sugeriu que a transferência de recursos da União para financiar encargos e serviços repassados aos demais entes federados seja feita ao final de cada exercício financeiro, após a compensação de dívidas que estados e municípios detêm com a União.
Com a alteração, a União não terá a obrigação de transferir imediatamente os recursos para cobrir encargos assumidos por estados e municípios. Ou seja, desde que não envolvam débitos previdenciários, as despesas poderão ser compensadas ao final dos exercícios financeiros. “A União só repassaria aos demais entes o saldo líquido dos créditos devidos”, frisou Andre Moura.
Pisos salariais
Outra mudança feita pelo relator pretende deixar claro que a competência da União para fixar pisos salariais de categorias profissionais também estará, a partir de agora, condicionada à transferência de recursos financeiros para os demais entes federados.
Para o relator, isso exigirá mais responsabilidade dos poderes Executivo e Legislativo federais na aprovação de leis com impacto sobre os demais integrantes da Federação.
Rejeição
Andre Moura rejeitou emenda proposta pelo líder do governo, deputado José Guimarães (PT-CE), e assinada por nove líderes de partidos da base aliada (PT, PMDB, PR, PSD, Pros, PP, PRB, PCdoB e PHS). A emenda inclui na Constituição o impedimento para criar por lei qualquer encargo ou prestação de serviço para a União sem a previsão de fonte orçamentária e financeira necessária.
A emenda pretende proteger a União de eventuais aumentos de despesa em decorrência de lei aprovada pelo Congresso. Segundo Moura, no entanto, a emenda é idêntica a dispositivo da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF, Lei Complementar 101/00) e desvirtua a intenção inicial da PEC, que se destina a proteger estados e municípios.
Compromisso
A votação da PEC 172 foi um dos compromissos assumidos em maio pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, quando se reuniu com governadores de 22 estados e do Distrito Federal para discutir um novo modelo de pacto federativo para o País. No encontro, os governadores se queixaram de dificuldades para cumprir obrigações e sanar dívidas com a União. Em resposta, Cunha afirmou que a PEC 172/12 seria votada em Plenário até o final de agosto.
Além disso, Cunha disse que somente após a promulgação da PEC 172/12 é que a Câmara votará em segundo turno a proposta (PEC 443/09) que vincula o salário da Advocacia-Geral da União (AGU), da carreira de delegado da Polícia Federal, das carreiras de delegado de Polícia Civil dos estados e do Distrito Federal e dos procuradores municipais a 90,25% do subsídio dos ministros do STF.
Íntegra da proposta:
Reportagem – Tiago Miranda
Edição – Pierre Triboli

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

REGISTRO DO PESCADOR


Para saber quem é pescador ou pescadora profissional artesanal, o Ministério da Pesca e Aquicultura criou o Registro Geral da Pesca (RGP). Qualquer pessoa pode ser pescador (a), bastando que exerça a pesca com fins comerciais, e cumpridos as exigências contidas na Instrução Normativa 6/2012.
Para retirar o documento, o pescador ou pescadora profissional deve se dirigir ao escritório da Superintendência do MPA no seu Estado (para acessar a lista de endereços e contatos clique aqui).
Com o RGP, o pescador ou pescadora profissional artesanal tem acesso aos programas sociais do Governo federal, como microcrédito, assistência social e o seguro desemprego, que é pago nos meses do Defeso (período em que é proibida a pesca para proteger a reprodução de peixes, lagostas e camarões).
O que é necessário para obter o RGP ?
 
As exigências para obtenção da carteira de pescador profissional foram modificadas. As novas regras permitem que o Ministério da Pesca e Aquicultura tenha informações sobre todas as categorias de profissionais e atividades ligadas ao setor, proporcionando a inscrição apenas dos verdadeiros pescadores.
Fique atento!
Portar ilegalmente o Registro Geral da Pesca é crime. Por causa dessa prática ilegal, muitos pescadores ficam sem receber os recursos a que têm direito, como o dinheiro pago pelo seguro, e acabam enfrentado dificuldades para sustentar suas famílias durante os meses do Defeso.
Denuncie irregularidades. Procure a Superintendência da Pesca e Aquicultura no seu Estado!
FONTE: mpa.gov.br

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

MPA abre prazo de 60 dias para recurso contra RGP cancelado

Pescadores de todo Brasil que tiveram os registros anulados poderão ter situação revista
RGP canceladoBrasília – O Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) abriu prazo de 60 dias para aqueles pescadores que tiveram o Registro Geral da Atividade Pesqueira (RGP) cancelados em 2014 possam entrar com recurso administrativo para rever a anulação do documento. O interessado deverá preencher o formulário do recurso e apresentar na Superintendência Federal de Pesca e Aquicultura (SFPAs).

A critério do MPA, por meio das SFPAs, o deferimento do recurso solicitado poderá ser condicionado a resultado de entrevista pessoal com o interessado para coleta de informações complementares julgadas pertinentes, por servidor, com assinatura do requerente e a identificação do entrevistador e o respectivo parecer conclusivo.

Texto: Da redação


domingo, 9 de agosto de 2015

DADINHO PRESIDENTE DA COLÔNIA Z7 PRESTA HOMENAGEM PARA O DIA DOS PAIS.


 
Pai é Pai

Pode ser novo, pode ser velho
Pode ser branco, negro ou amarelo.
Pode ser rico ou pobre
Pode ser
solteiro, casado, viúvo ou divorciado.
Pode ser feliz ou infeliz
Pode estar aqui ou já ter ido embora
Pode ter tido filhos ou adotado-os.

Pode ter casa ou morar na rua
Pode usar terno ou tanga
Pode ser Deus ou humano
Pode estar trabalhando ou desempregado
Pode ser tanta coisa, ou simplesmente PAI
Mas todos, sem faltar um sequer, fazem parte da criação.

Que não só hoje, mas em todos os dias desta vida
possa ser lembrado como aquele que:
muitas vezes não dormiu
muitas vezes ficou pensando na comida para levar para casa
muitas vezes engoliu sapos
muitas vezes chorou escondido
muitas vezes gargalhou
muitas vezes perdeu a hora
mas nunca deixou de
pensar na coisa mais importante da sua vida: seus filhos.
 
Autor Desconhecido

Homenagem do vereador e Presidente da Colônia de Pesacdores Z7.  para todos os Pais!

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Helder garante cursos da Capes para o setor pesqueiro

Capes
Ao todo no país são 26 cadeiras de mestrado e doutorado. A ideia é facilitar e ampliar o acesso dos estudantes.
 
Brasília – O Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) vão facilitar o acesso e ampliar o número de cursos de mestrado e doutorado na área de pesca e aquicultura. O tema foi debatido nesta segunda-feira (3) entre o ministro d da Pesca e Aquicultura, Helder Barbalho, e o presidente da Capes, Carlos Nobre. “Os cursos estão vinculados ao plano de desenvolvimento da pesca e aquicultura”, informou o ministro.

Hoje, há no país 26 cursos de mestrado e doutorado. A ideia, segundo Carlos Nobre, é incentivar o surgimento de novas cadeiras de pós-graduação nos estados em que as atividades da pesca e aquicultura são fortes, porém, não existe nenhuma pesquisa. “A Capes é uma instituição que tem o dever de ajudar o desenvolvimento do setor pesqueiro”, afirmou Carlos Nobre.

Helder Barbalho afirmou que o MPA mapeou os principais estados que têm mais potencial de desenvolvimento do setor pesqueiro, principalmente na área de aquicultura. Estados como o de Mato Grosso e do Ceará, destaque na aquicultura e na pesca, e onde não há nenhuma planta de desenvolvimento de pesquisa. “Temos que dar atenção a esses e a outros estados que fazem parte do nosso plano”, disse.

Instituto – SegundoCarlos Nobre, o convite feito por Helder para a realização de uma parceria é o reconhecimento do MPA de que o desenvolvimento do setor pesqueiro só terá base com estudos avançados. “Somente com conhecimento e cursos de pós-graduação será possível fortalecer a pesca e a aquicultura”, disse.

Carlos Nobre informou que há no governo estudo para a criação de uma organização social, o Instituto Nacional de Pesquisa Oceanográfico (Inpo), voltada para o estudo oceânico. Ele acrescentou que a proposta prevê três centros de pesquisa: um baseado no Sul do país (Atlântico Sul), no Nordeste (Atlântico Tropical) e um da Pesca (provavelmente no Rio de Janeiro). Além de laboratórios na foz do rio Amazonas e outro a serem escolhidos. “Entre os centros de pesquisa, também está previsto um que vai fazer a gestão da frota”, acrescentou.

Helder reforçou apoio à iniciativa e que colocará toda a estrutura do MPA para “tirar do papel” o Inpo. Inclusive, no Rio de Janeiro, no bairro da Ilha do Governador, já existe um terreno que poderá ser usado para erguer o prédio do laboratório. “Mas vamos estudar essa possibilidade”, destacou.
fonte: mpa.gov.br

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

NOTA DA REUNIÃO DOS PRESIDENTES DE COLÔNIA DE PESCADORES COM A FEPESE.

Proposta de alteração do Estatuto foi retirada da votação na Assembléia Geral.
No dia 30/07/2015, quinta- feita, a maioria dos presidentes das Colônias de Pescadores de Sergipe reuniram-se em razão de convocação da Assembleia Geral requerida pela Federação dos Pescadores do Estado de Sergipe- FEPESE para aprovar a proposta de reforma do estatuto (incluindo alteração e exclusão de artigos).
Ocorre que a Assembleia Geral fora convocada sem a disponibilização da minuta com as alterações pretendidas aos presidentes das Colônias e, por esse motivo, as Colônias de Própria, Aracaju, Neópolis, Laranjeiras e Barra dos coqueiros, orientadas pela assessoria jurídica, Dr. Honey Gama, requereram a remarcação da audiência para data futura, onde os presidentes poderão melhor analisar e discutir as alterações propostas.
 
A Assembleia ficou paralisada por mais de 30 minutos aguardando a retiradas de cópias da minuta de alteração do estatuto quando enfim fora disponibilizado as proposta de alterações. Dada a complexidade das alterações que necessitavam de um amplo debate antes de serem votadas, as Colônias reinteraram o pedido de remarcação da Assembleia geral que, para surpresa e irresignação dos seus Presidentes, não foi acatado.
Dentre as alterações propostas pelo Presidente da Federação dos pescadores e Aquicultores do estado de Sergipe, José Marcos Santos de Menezes, estava à reforma dos artigos 24 e 30 do estatuto que possibilita apenas uma única reeleição para Presidente, membros da Diretoria e Conselho Fiscal para reeleições seguidas e sem limite.
Mesmo com tamanho abuso de direito o Presidente da FEPESE deu continuidade a Assembleia geral tendo mais uma vez os Presidentes das Colônias de Própria, Aracaju, Neopolis, Laranjeiras e Porto da Folha intervido para que fosse disponibilizado a lista constando as Colônias que poderiam gozar do direito de voto, tendo em vista que o  Presidente da FEPESE não soube informar precisamente quantas Colônias estavam em dias com seus repasses sindicais.
 
Colocado em votação se a FEPESE deveria disponibilizar a lista das Colônias aptas para votação por UNANIMIDADE dos presentes fora aprovado a apresentação da lista.
 
Dessa forma, a Assembleia Geral fora redesignada para dia 10 de agosto do presente ano podendo os presidentes de Colônias apresentar suas sugestões de alterações do estatuto da Federação até o dia 06/08/2015, 5ª feira, via email da entidade. Graças a muita luta das Colônias de Própria, Aracaju, Neopolis, Laranjeiras e Porto da Folha venceu a democracia e com certeza todos os pescadores do Estado ganharam em termos de representação. Ainda, foi aberto um canal de dialogo com a Federação para que as Colônias que estão em com o repasse das contribuições atrasadas possam regularizar sua situação e ter direito de voto na representação dos pescadores de suas cidades. Foi um grande avanço.
Honey Gama Oliveira
OAB/SE 5.650

Ação Juris Advogados Associados
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