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Ao todo no país são 26 cadeiras de mestrado e doutorado. A ideia é facilitar e ampliar o acesso dos estudantes. |
Brasília – O Ministério da Pesca e
Aquicultura (MPA) e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível
Superior (Capes) vão facilitar o acesso e ampliar o número de cursos de
mestrado e doutorado na área de pesca e aquicultura. O tema foi
debatido nesta segunda-feira (3) entre o ministro d da Pesca e
Aquicultura, Helder Barbalho, e o presidente da Capes, Carlos Nobre. “Os
cursos estão vinculados ao plano de desenvolvimento da pesca e
aquicultura”, informou o ministro.
Hoje, há no país 26 cursos de mestrado e
doutorado. A ideia, segundo Carlos Nobre, é incentivar o surgimento de
novas cadeiras de pós-graduação nos estados em que as atividades da
pesca e aquicultura são fortes, porém, não existe nenhuma pesquisa. “A
Capes é uma instituição que tem o dever de ajudar o desenvolvimento do
setor pesqueiro”, afirmou Carlos Nobre.
Helder Barbalho afirmou que o MPA mapeou os
principais estados que têm mais potencial de desenvolvimento do setor
pesqueiro, principalmente na área de aquicultura. Estados como o de Mato
Grosso e do Ceará, destaque na aquicultura e na pesca, e onde não há
nenhuma planta de desenvolvimento de pesquisa. “Temos que dar atenção a
esses e a outros estados que fazem parte do nosso plano”, disse.
Instituto – SegundoCarlos Nobre, o
convite feito por Helder para a realização de uma parceria é o
reconhecimento do MPA de que o desenvolvimento do setor pesqueiro só
terá base com estudos avançados. “Somente com conhecimento e cursos de
pós-graduação será possível fortalecer a pesca e a aquicultura”, disse.
Carlos Nobre informou que há no governo
estudo para a criação de uma organização social, o Instituto Nacional de
Pesquisa Oceanográfico (Inpo), voltada para o estudo oceânico. Ele
acrescentou que a proposta prevê três centros de pesquisa: um baseado no
Sul do país (Atlântico Sul), no Nordeste (Atlântico Tropical) e um da
Pesca (provavelmente no Rio de Janeiro). Além de laboratórios na foz do
rio Amazonas e outro a serem escolhidos. “Entre os centros de pesquisa,
também está previsto um que vai fazer a gestão da frota”, acrescentou.
Helder reforçou apoio à iniciativa e que
colocará toda a estrutura do MPA para “tirar do papel” o Inpo.
Inclusive, no Rio de Janeiro, no bairro da Ilha do Governador, já existe
um terreno que poderá ser usado para erguer o prédio do laboratório.
“Mas vamos estudar essa possibilidade”, destacou.
fonte: mpa.gov.br
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