sábado, 28 de janeiro de 2017

Superitendente Federal do MAPA em Sergipe participa de reunião com os Pescadores da Colônia Z-7 de Neópolis.




A imagem pode conter: uma ou mais pessoas, pessoas sentadas, pessoas em pé e área interna
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'Um presidente de qualquer Colônia de Pescadores tem que ser um bom pescador e também orientar e ensinar o seu pescador a pescar os seus direitos e deveres, pois é na pescaria que se conquista um futuro melhor", Esse é o objetivo da Colônia Z-7 .

A imagem pode conter: 2 pessoas, pessoas em pé e sapatosO Superintendente Federal do MAPA de Alagoas, Dr. José Everaldo de Oliveira, participou na sexta-feira (27), de uma reunião na cidade de Neópolis - Sergipe, no auditório do Forum da cidade, com os Pescadores e Pescadoras da Colônia de Pescadores e Aquicultores Z-7 de Neópolis - Sergipe. 



A atividade contou com a participação dos presidentes das colônias, Z-7 Dilma Silva e outros e Associações de pescadores; dos colaboradores da Colônia z-7, da Presidente da Colônia de Propriá e vereadora, Dilma da Silva,  da Secretária Municipal de Assistência Social de Neópolis, do Presidente Interino da Fepese, Gilvan, do Ex-presidente da Colônia Z-7, Dadinho, do Dr. Tibério, Dr. Tiago, da Presidente da Colônia de Pescadores Pacatuba e outros representantes da pesca, Secretário Municipal de Agricultura, Fidel, 

A reunião realizada pela Colônia de Pescadores Z-7 de Neópolis, que tem como presidente José Fausto, teve como objetivo, esclarecer muitas dúvidas e passar informações para os profissionais da pesca, e na oportunidade o Superitendente anunciou que será implantado um novo programa de gerenciamento de informações pelo Ministério da Agriculltura, Abastecimento e Pecuária, que será utilizado para o cadastramento e monitoramento dos pescadores de Sergipe e do Brasil; e foi esclarecido diversos pontos sobre as carteiras dos pescadores que estavam suspensas provisóriamente.

A imagem pode conter: 1 pessoa, em péSegundo o Superitendente do Mapa em Sergipe, José Everaldo, foram tomados procedimentos administrativos para inscrição de pessoas físicas no Registro Geral de Atividade Pesqueira (RGP), na sede da superintendência e garantiu um melhor atendimento para todos.

Para Gilvan, Presidente interino da Federação dos Pescadores de Sergipe, foi fundamental a participação do superintendente federal do MAPA na reunião, ajudou a esclarecer as dúvidas dos pescadores. “É importante esse elo da superintendência com a federação e as Colônias, permite uma maior interação com os pescadores”, afirma.

O Superintendente Federal do MAPA, José Everaldo, enfatiza, “Vamos trabalhar para juntos desenvolver  um trabalho com intuito de fortalecer a pesca, as colônias, associações e os pescadores no estado de Sergipe.


A Presidente da Colônia de Pescaddores Z-8 de Propriá, Dilma Silva, parabenizou o Presidente da Colônia de Pescadores Z-7, José Fausto, pela brilhante iniciativa de promover uma importante reunião com os pescadores.
Assessoria de Comunicação: Givaldo Silva

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Volume na nascente do Rio São Francisco sobe quase 200% e reflexo já vem sendo sentido na região


A imagem que enche o povo ribeirinho de esperança: neste domingo, 22, banhistas e moradores do balneário de Pedrinhas, zona ribeirinha de Petrolina, testemunharam o resultado das chuvas que caem na nascente do Rio São Francisco, no Estado de Minas Gerais. Parte do espaço onde os banhistas costumam aproveitar para apreciar as águas do Velho Chico já está quase totalmente tomado pelas águas. Um alento para quem vive na região banhada pelo rio.

Na última quinta-feira, 20, o Instituto Chico Mendes de Conservação e Biodiversidade (ICMbio), revelou que na região da Serra da Canastra, onde nasce o São Francisco, o volume aumentou em cerca de 200%, comparado com o mesmo período de 2014 e 2015, quando o rio enfrentou seca drástica e histórica na nascente. Há oito anos a vazão da Cachoeira Casca D’anta, na Serra da Canastra, em São Roque de Minas, não era tão intensa. 
fonte: http://www.carlosbritto.com/volume-na-nascente-do-rio-sao-francisco-sobe-quase-200-e-reflexo-e-ja-vem-sendo-sentido-na-regiao/

ESCLARECIMENTOS SOBRE A CONTRIBUIÇÃO SINDICAL DOS PESCADORES.

A Contribuição Sindical dos pescadores artesanais é regulada pelos artigos de  578 a 610 da CLT, pela lei  11.699, de 2008 e pela Portaria 547 do M.T.E, de 11 de março de 2010

Conforme o artigo 4º da  Port. 547: As Colônias, Federações e Confederação registradas no Cadastro Especial de Colônias de Pescados – CECP estarão aptas, por força dos arts. 1º e 2º da Lei 11.699, de 2008, ao recebimento da contribuição sindical prevista no art. 579 da Consolidação das Leis do Trabalho-CLT, sendo devida por seus filiados, em conformidade com o art. 4º da mesma Lei. Neste texto e por força da portaria 547 acima a palavra sindicato significa Colônia, pois elas são a representação de primeira instância dos trabalhadores da pesca.

Conforme o Art. 579 da CLT – A contribuição sindical é devida por todos aqueles que participarem de uma determinada categoria econômica ou profissional, ou de uma profissão liberal, em favor do sindicato representativo da mesma categoria ou profissão ou, inexistindo este, na conformidade do disposto no art. 591da mesma CLT.

Logo percebe-se tratar de imposto sindical, imposto a todos os que se enquadrarem na situação prevista no artigo 579 acima transcrito.

Pela leitura do artigo 579, e do art. 591, da mesma CLT, percebe-se também que a competência para arrecadar o imposto é primeiramente da Colônia, em segundo lugar da Federação e em terceiro lugar da Confederação e que, somente na ausência de registro no MTE das duas primeiras é que a competência passa a ser da Confederação, que é o caso que ocorre aqui em Sergipe, pela ausência de registro das duas primeiras, até a presente data. Assessoria de Imprensa da Z7: Givaldo Silva

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Procuradoria impede concessão indevida de seguro-defeso a pescador que possuía alternativa de subsistência

A Advocacia-Geral da União (AGU) comprovou, na Justiça, a obrigatoriedade do preenchimento de todos os requisitos previstos em lei para a concessão de benefício aos pescadores no período de defeso de espécie marinha.

Um profissional do ramo ajuizou ação pleiteando o recebimento do seguro-defeso, que equivale a um salário-mínimo, alegando que o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) recusava indevidamente o pagamento do benefício.

A Procuradoria da União em Sergipe (PU/SE) conseguiu provar com depoimentos e documentos dos órgãos competentes que o pescador possuía meios alternativos de subsistência, impedimento que afasta a concessão do benefício, conforme previsto na Lei 10.779/03 e na Resolução MTE 657/2010.

Acatando os argumentos apresentados pela Advocacia-Geral, a 7ª Vara Federal dos Juizados Especiais da Secção Judiciária do Estado de Sergipe julgou improcedente o pedido do pescador afastando a possibilidade do pagamento do benefício.

A PU/SE é uma unidade da Procuradoria-Geral da União, órgão da AGU.

Ref.: Processo nº 0503383-35.2012.4.05.8502S - 7ª Vara Federal dos Juizados Especiais da Seção Judiciária de Sergipe

Fonte: Advocacia Geral da União

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

COLÔNIA DE PESCADORES Z-7 CONVIDA ASSOCIADOS PARA UMA REUNIÃO.


 
A Diretoria da Colônia de Pescadores e Aquicultores Z7 de Neópolis - Sergipe, convida todos os Associados para uma reunião que será realizada no Auditório do Fórum Desembarcador Antônio Goés do Município de Neópolis, com inicio às 09:00hs do dia 27 de janeiro de 2017. Com a Presença do Superintendente Federal do MAPA em Sergipe. 
A pauta da reunião será a seguinte:
RGP Suspensos
Protocolo de 2014 e 2015, no momento na se encontra no Sistema do (MAPA)
Pendências junto ao INSS
Benefícios oferecido pela Colônia Z-7
outros assuntos que ocorrer.
 
José Fausto
Presidente da Colônia de Pescadores e Aquicultores Z7.
Email:z7pescadores@yahoo
Fone: (79)3344-2720/999243937
 
 

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Presidente de colônia de pescadores Z7 de Neópolis discute com o INSS sobre o Seguro Defeso dos pescadores

O Presidente da Z7 José Fausto também foi no MAPA protocolar documentos dos pescadores.
O Presidente da Colônia de Pescadores Z7, protocolando documentos no MAPA.
O Presidente da Colônia de Pescadores e Aquicultores Z7, José Fausto, junto com a Presidente da Colônia de Pescadores Z8, Dilma Silva e a secretária da Colonia de Nossa Senhora do Socorro,  foram recebidos na manhã da terça-feira (17) pelos servidores do  INSS, em sergipe, onde teva uma  reunião  para tratar sobre o pagamento do seguro­ defeso que não foi pago para alguns pescadores e também cobraram o funcionamento do cadastramento e regularização dos documentos dos pescadores no INSS, da cidade de Propriá. para atender as demandas da Região.  
No INSS, em Aracaju.

O Seguro- Desemprego do Pescador artesanal de alguns pescadores foram suspensos,  Após apresentarem Requerimento de Seguro ­Defeso da Pesca Artesanal – RSDPA ao INSS, preenchendo todos os requisitos e exigências legais, os pescadores foram surpreendidos com a informação de que não seria pago nenhum benefício até que o Governo Federal, regularize as situações de muitos pescadores para o recebimento dos pagamentos.

Já o dirigente do INSS em sergipe, garantiu empenho na análise do caso e prometeu que irá dispensar toda atenção necessária para resolver a questão da maneira mais rápida possível, mas que irá se ater à legalidade. E que tem a sensibilidade da importância do pagamento do seguro­ defeso para os pescadores por conhecer a realidade dos pescadores. E apartir do dia 20 de janeiro, os servidores vão para Propriá para atender as demandas dos pescadores e pescadoras

A questão do pagamento do seguro ­ defeso da piracema em Sergipe,  é discutida através pelos Presidentes das Colônias da Região, principalmente porque muitos pescadores estão sem receber, e o Presidente da Z7, quer as tomadas de providências urgente, porque muitos pescadores estão passando necessidades.
Assessoria de Comunicação: Givaldo Silva

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Mapa concede Autorização Temporária de Pesca a embarcações e pescadores

Medida é válida por 120 dias e respeita período de defeso

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) concedeu a autorização temporária de pesca, pelo período de 120 dias, para pescadores e embarcações pesqueiras que tenham protocolado pedido de renovação junto às Superintendências Federais de Agricultura, Pecuária e Abastecimento dentro de prazo previsto. A medida foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (13).

De acordo com o diretor do Departamento de Registro, Monitoramento e Controle da Aquicultura e Pesca, Márcio Cândido, a portaria permite que os pescadores deem continuidade às suas atividades enquanto processos herdados do extinto Ministério da Pesca, incorporado pelo Mapa, são analisados e executados.

“A publicação vem dar um fôlego e é positiva para os pescadores, enquanto estamos analisando processos, como o período de pesca do camarão ou do atum, por exemplo, que poderiam gerar filas para a renovação do pedido de autorização. Ela permite que as embarcações continuem operando, mas respeitando o período de defeso dessas espécies, ao mesmo tempo em que dá tranquilidade ao setor pesqueiro”, explicou.
Mais informações à imprensa:
Coordenação-geral de Comunicação Social

SEGURO-DEFESO: Alterado cronograma de pagamentos do Seguro Desemprego do Pescador Artesanal

Parcelas que seriam disponibilizadas entre os dias 11 e 16 de janeiro foram reprogramadas para os dias 17 a 21 deste mês

De Brasília (DF) – O lote de pagamento do Seguro-Desemprego do Pescador Artesanal, conhecido como seguro-defeso, que foi gerado no dia 29 de dezembro passado, contemplou apenas as parcelas que serão colocadas à disposição dos beneficiários nesta terça-feira (10).

As parcelas que seriam disponibilizadas entre os dias 11 e 16 de janeiro foram reprogramadas para os dias 17 a 21 deste mês e serão incluídas no lote de pagamento que foi gerado no último dia 5.

Essas alterações no cronograma de pagamento do benefício são consequência dos reajustes nos valores do seguro-defeso, em todas as modalidades, da temporalidade dos lotes de pagamento e da divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), referente ao mês de dezembro/2016, prevista para amanhã (11) pelo IBGE.
Para saber mais sobre o Seguro-Desemprego do Pescador Artesanal acesse aqui.
Informações para a Imprensa
(61) 2323-1952
ACS/INSS
fonte: http://www.previdencia.gov.br/2017/01/df-alterado-cronograma-de-pagamentos-do-seguro-desemprego-do-pescador-artesanal/

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Rio São Francisco é repovoado pela Codevasf com peixes nativos na Festa do Bom Jesus dos Navegantes de Penedo

Rio São Francisco é repovoado pela Codevasf com peixes nativos na Festa do Bom Jesus dos Navegantes de Penedo

Espécies foram produzidas no Centro Integrado de Recursos Pesqueiros e Aquicultura de Itiúba, situado em Porto Real do Colégio (AL)

As águas do Baixo São Francisco se encheram de vida em mais um peixamento realizado pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) nesse domingo (8) de janeiro, durante a secular Festa de Bom Jesus dos Navegantes de Penedo (AL). Percorrendo três trechos do rio São Francisco entre as cidades de Penedo (AL) e Neópolis (SE), o peixamento inseriu espécies nativas da bacia hidrográfica que há décadas estavam desaparecidas das águas do Baixo São Francisco, a exemplo da matrinxã e da curimatã-pioa. Num segundo momento, a população pode participar do repovoamento do São Francisco soltando peixes que estavam acondicionados em sacos plásticos.
O peixamento contou com a participação de famílias de moradores de Penedo e de turistas que prestigiaram a programação da Festa de Bom Jesus dos Navegantes de Penedo. Uma delas é a família de Ana Cristina e Antônio Emanuel Tavares e os filhos Marcos Antônio e Isabela. Natural de Penedo, após o casamento, eles foram morar em Aracaju, mas todos os anos retornam à cidade natal, no segundo domingo de janeiro, para prestigiar a festa, que este ano proporcionou a participação no peixamento realizado pela Codevasf.
“Essa iniciativa é importante para manutenção das espécies. Meu pai foi pescador por muitos e muitos anos e sei que há falta de peixes. Por isso, esse peixamento é importante especialmente para eles. Sem o rio e sem o peixe, o que será da população”, afirmou Ana Cristina.
Outra visitante de Penedo durante a festa que também prestigiou o peixamento foi Maria José Santos de Maceió. Todos os anos, a aposentada prestigia o domingo de Bom Jesus dos Navegantes e participa do tradicional repovoamento das águas do Baixo São Francisco com espécies nativas. “Todos os anos venho à festa e participo do peixamento, que é muito importante para o sustento dos pescadores e para os moradores de Penedo”, comemorou.
Para realização dos peixamentos, que integram as ações de revitalização da bacia do rio São Francisco, a Codevasf conta com o trabalho científico e tecnológico do Centro Integrado de Recursos Pesqueiros e Aquicultura de Itiúba, situado em Porto Real do Colégio (AL). No centro, são produzidas as espécies nativas utilizadas no repovoamento da bacia hidrográfica, inclusive aquelas já desaparecidas no Baixo São Francisco, como a matrinxã e a curimatã-pioa.
“Todos os anos a Codevasf realiza esse trabalho aqui na Festa de Bom Jesus dos Navegantes e insere em torno de 500 mil alevinos de espécies nativas, que são reproduzidas lá no Centro Integrado de Recursos Pesqueiros e Aquicultura de Itiúba, onde temos uma estrutura de 18 hectares com viveiros e laboratórios e uma equipe multidisciplinar com engenheiros de pesca, médico veterinário, biólogo, entre outros”, explicou o engenheiro de pesca da Codevasf Paulo Pantoja, chefe do Centro Integrado de Recursos Pesqueiros e Aquicultura de Itiúba.
Ele também destacou que o centro tecnológico e científico em aquicultura e recursos pesqueiros está, neste momento, focado no domínio da tecnologia de reprodução artificial de espécies nativas da bacia hidrográfica do rio São Francisco já desaparecidas da região do Baixo São Francisco, a exemplo do surubim e do pirá, sendo o último considerado peixe símbolo do rio São Francisco.
“A Codevasf tem feito um esforço imenso em fazer um plantel de reprodutores para reprodução e repovoamento da bacia do São Francisco com essas espécies, como a matrinxã que ficou décadas sem ser capturada, a pacamã, curimatã-pioa, o surubim e, ultimamente, estamos trabalhando com o pirá, peixe símbolo do rio São Francisco, que já temos um pequeno plantel com quinze animais. Já fizemos a primeira desova do pirá e iniciaremos a produção de alevinos. Em breve, já poderemos realizar o primeiro peixamento com o peixe símbolo do São Francisco e que está extinto no Baixo São Francisco”, revelou o engenheiro de pesca Paulo Pantoja.
O peixamento na Festa de Bom Jesus dos Navegantes de Penedo integra a programação oficial do evento e foi realizado a partir de parceria entre a Codevasf com a Prefeitura Municipal de Penedo. O prefeito de Penedo Marcius Beltrão foi representado no evento pelo secretário municipal de Agricultura Ricardo Araújo. Já o superintendente regional da Codevasf em Alagoas, Antônio Nélson Oliveira de Azevedo, foi representado no evento pelo chefe do centro integrado, o engenheiro de pesca Paulo Pantoja. 
Fotos podem ser acessadas em nosso Flickr:
Ouça a matéria especial da Codevasf: 

PESCA E AQUICULTURA

O Brasil apresenta todas as condições favoráveis para a atividade pesqueira e para a aquicultura, uma vez que possui uma costa marítima de 8.500 km e 12% da água doce disponível no planeta. Porém, ainda é preciso superar barreiras e investir cada vez mais em conhecimento e pesquisa para que o país deixe de ser um importador e passe a ser um exportador de pescado, tornando-se uma potência aquícola.



Em 2009 foi criado o Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) pela Lei 11.958. Mas o marco inicial se deu em 2003 com a edição da Medida Provisória (hoje Lei 10.683) que criou a Secretaria Especial da Aquicultura e Pesca (SEAP/PR), órgão responsável por fomentar e desenvolver políticas voltadas ao setor pesqueiro.


Um mês depois da criação do MPA, com o intuito de reforçar o fomento da produção pesqueira e aquícola no Brasil, nasce a Embrapa Pesca e Aquicultura, instalada em Palmas (TO). Uma das missões do novo centro de pesquisa é viabilizar soluções tecnológicas para a sustentabilidade e competitividade da aquicultura e pesca, em benefício da sociedade brasileira. Uma forma de consolidar e fortalecer ainda mais o trabalho que já vinha sendo feito por outras unidades da Embrapa, outras instituições de pesquisa e universidades, bem como pela iniciativa privada.

Pesca e aquicultura

A pesca baseia-se na retirada de recursos pesqueiros do ambiente natural. Já a aquicultura é baseada no cultivo de organismos aquáticos geralmente em um espaço confinado e controlado. A grande diferença entre as duas atividades é que a primeira, por ser extrativista, não atende as premissas de um mercado competitivo. Já a aquicultura possibilita produtos mais homogêneos, rastreabilidade durante toda a cadeia e outras vantagens que contribuem para a segurança alimentar, no sentido de gerar alimento de qualidade, com planejamento e regularidade.


Segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), a aquicultura é a mais rápida das atividades agropecuárias em termos de resultados produtivos e uma das poucas capazes de responder com folga ao crescimento populacional, o que pode contribuir para o combate à fome em todo o mundo. 

Situação atual

De acordo com dados do MPA, entre 2007 e 2010, a produção aquícola de espécies exóticas representou 65% do total produzido pela piscicultura brasileira. Esse predomínio se deve muito ao fato dessas espécies como a tilápia, já possuírem uma cadeia produtiva estruturada e um vasto desenvolvimento tecnológico, resultando assim, em menor custo de produção, oferta de peixes com qualidade e preços mais baixos.


Porém o Brasil possui grande potencial produtivo de espécies nativas, uma vez que apresenta uma grande diversidade. Nas bacias hidrográficas brasileiras destacam-se 52 espécies nativas como: tambaqui, pacu, mantrixã, surubins, cachara, entre outras. Poucas delas possuem tecnologia de produção totalmente desenvolvida e consolidada para as diferentes fases de cultivo. O pirarucu, por exemplo, considerado uma espécie de elevado valor, ainda apresenta produção em baixa escala, dificultando a produção e comercialização do pescado.

Resultados de pesquisa

Alguns resultados de pesquisa na área de aquicultura já podem ser observados no âmbito do projeto Aquabrasil, liderado pela Embrapa Pantanal e finalizado em 2012. O projeto teve como principal objetivo o desenvolvimento de conhecimento técnico-científico, principalmente no que diz respeito a melhoramento genético para o fomento de uma aquicultura sustentável. As espécies selecionadas foram o camarão branco, tilápia GIFT, tambaqui e o surubim cachara.


Por meio do melhoramento genético foi possível um ganho na taxa de crescimento da tilápia GIFT, em 28%, com redução de tempo de cultivo de 21 dias em sistemas de tanques-rede. Foram formadas 62 famílias, sendo que a primeira geração do programa de melhoramento genético de parte dos reprodutores já foi avaliada e disponibilizada para os parceiros privados do projeto.

Em relação ao surubim, 72 famílias foram formadas e os primeiros alevinos melhorados devem ser obtidos ainda em 2014. No ano de 2012 foi obtida a primeira linhagem melhorada de camarão branco. Quanto ao tambaqui, muitas informações já foram disponibilizadas com o intuito de auxiliar as fábricas a produzirem rações mais eficientes para o seu cultivo.

Todo conhecimento gerado é disseminado aos produtores, técnicos de assistência e extensão rural, bem como a sociedade em geral. O objetivo é superar dificuldades e desafio, fortalecer o setor e torná-lo mais competitivo.

Desafio da pesquisa

O Brasil possui espécies aquícolas nativas com grande potencial produtivo e econômico, porém, nenhuma delas, ainda, possui informações científicas e tecnológicas que permitam a estruturação da cadeia produtiva. Daí surge o grande desafio da pesquisa nacional: gerar conhecimento e tecnologia para o setor.


Nesse sentido o foco da pesquisa hoje está na área de reprodução e melhoramento genético de peixes, nutrição e alimentação de espécies aquícolas com a produção de rações mais sustentáveis que minimizem o impacto ambiental, conservação e manejo de recursos pesqueiros, sanidade de espécies aquícolas, processamento agroindustrial de pescado, sistemas de produção aquícola, tratamento e reuso de efluentes e desenvolvimento sustentável da pesca artesanal continental. A ideia é que a aquicultura brasileira se iguale à agropecuária, em termos de produção.

Outro grande desafio é desenvolver uma aquicultura sustentável, já que a atividade demanda muito dos recursos naturais como água, energia e solo. Por isso, é necessário que se faça a devida gestão e racionalização deles, ou seja, produzir de forma lucrativa, com conservação dos recursos naturais e a promoção do desenvolvimento social. A atividade é considerada pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) como sendo de baixo impacto e, por isso, simplifica o licenciamento ambiental para empreendimentos no ramo.

Um dos principais entraves na área hoje está relacionado às questões de sanidade e biossegurança. Existe ainda uma dificuldade de um diagnóstico precoce de doenças, apesar de estudos e ações nesse sentido já estarem em andamento como desenvolvimento de metodologias de monitoramento e avaliação da qualidade da água e do pescado, além de técnicas de manejo da produção.

Outro gargalo do setor é o processamento tecnológico da cadeia produtiva de peixes nativos, como já mencionado. Isso faz com que produtores vendam seus pescados sem agregação de valor. No Brasil, de forma geral, o processamento do pescado resume-se apenas ao resfriamento ou congelamento precário das espécies e filetagem incipiente.    

São muitos os desafios. Mas a pesquisa pública, em parceria com as universidades e a inciativa privada, está caminhando para a consolidação do setor, em que o avanço tecnológico e a inovação, assim como aconteceu com a agricultura, vão transformar o Brasil numa das maiores potências aquícolas. 
fonte: https://www.embrapa.br/tema-pesca-e-aquicultura/nota-tecnica

PRESIDENTE DA COLÔNIA DE PESCADORES Z7 DE NEÓPOLIS PARTICIPA DA REUNIÃO DA FEPESE

Reunião da FEPESE com os presidentes das colônias discutiu e aprovou alteração do estatuto.

O Presidente da Colônia de Pescadores e Aquicultores Z7 de Neopolis.
O Presidente da Colônia de Pescadores e Aquicultores Z7 de Neópolis e Região, José Fausto,  participou, na terça-feira (10), de uma reunião na sede da Federação dos Pescadores e Aquicultores de Sergipe (FEPESE), na Avenida Barão de Maruim - Aracaju. A reunião foi convocada pela a Comissão Provisória no sentido de promover alteração no Estatuto da FEPESE.  

A reunião contou com a participação dos presidentes das colônias de pescadores Aquicultores filiadas a FEPESE

Na Reunião José Fausto, usou da Palavra e colocou para todos alguns pontos de vista para o fortalecimento da pesca em Sergipe, e pediu mais união por parte dos dirigentes da Colônias de Pescadores de Sergipe.  Na oportunidade foram feitos alguns esclarecimentos por parte do Presidente. 

Na oportunidade as alterações que foram solicitadas pela comissão provisória da FEPESE, foram aprovadas depois de muitos debates. 

domingo, 8 de janeiro de 2017

Peixamento da Codevasf em trecho alagoano do São Francisco vai inserir espécies desaparecidas


Peixamento da Codevasf em trecho alagoano do São Francisco  vai inserir espécies desaparecidas     

Alevinos de matrinxã e curimatã-pioa estão entre os que serão inseridos no rio durante o peixamento da festa de Bom Jesus dos Navegantes de Penedo
Espécies nativas da bacia hidrográfica do rio São Francisco que há décadas estavam desaparecidas das águas do Baixo São Francisco, a exemplo da matrinxã e da curimatã-pioa, serão inseridas no “Velho Chico” durante o tradicional peixamento realizado pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) na Festa de Bom Jesus dos Navegantes de Penedo, em Alagoas. O repovoamento será realizado no próximo domingo, 08 de janeiro, às 10 horas, com concentração no Porto das Balsas no Centro Histórico de Penedo.
Segundo o engenheiro de pesca Paulo Pantoja, chefe do Centro Integrado de Recursos Pesqueiros e Aquicultura de Itiúba da Codevasf, o peixamento realizado na Festa de Bom Jesus dos Navegantes de Penedo integra o programa anual de repovoamento da bacia hidrográfica do rio São Francisco com espécies nativas, ação que busca aumentar a quantidade e a variabilidade de espécies nativas.
“Com esse peixamento, a Codevasf irá inserir peixes das espécies piau, xira, piabas, matrinxã e curimatã-pioa. As duas últimas são espécies que não eram mais pescadas na região há algumas décadas e que, após o trabalho programado de peixamentos, passaram a ser capturadas. Com esse trabalho da Codevasf, estamos conseguindo ampliar a quantidade e variedade de espécies nativas que retornam ao rio São Francisco”, explicou o engenheiro de pesca.
peixamento AL
O peixamento será realizado em dois momentos. No primeiro, um caminhão apropriado para transporte de peixes será levado por uma balsa a três pontos de soltura no rio São Francisco, entre os municípios de Penedo e de Neópolis, em Sergipe. O primeiro ponto de soltura será o bairro Santo Antônio, seguido pela orla do Porto das Balsas e finalizando na Prainha do rio São Francisco em Penedo.

O segundo momento do peixamento contará com a participação da população local e dos turistas que estarão em Penedo para a Festa de Bom Jesus dos Navegantes, que poderão soltar os peixes nas margens do São Francisco, no Porto das Balsas. A ação da Codevasf integra a programação oficial do evento e será realizada por meio de parceria da Companhia com a Prefeitura Municipal de Penedo por meio da Secretaria Municipal de Agricultura.
Ouça as notícias da Codevasf: https://soundcloud.com/codevasf
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Até o final de janeiro, bacia do São Francisco em Sergipe deve receber da Codevasf 600 mil alevinos

Até o final de janeiro, bacia do São Francisco em Sergipe deve receber da Codevasf 600 mil alevinos
Centro Integrado de Recursos Pesqueiros e Aquicultura de Betume produziu cerca de 1,9 milhão de alevinos em 2016; principais espécies são curimatã, tambaqui e piau
O primeiro peixamento de 2017 feito na porção sergipana do rio São Francisco pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) teve a soltura de 210 mil alevinos. A ação foi executada em Neópolis como parte dos festejos de Bom Jesus dos Navegantes; foram 180 mil alevinos de curimatã e 30 mil da espécie piau lançados no leito do Velho Chico.

O fornecimento de alevinos e o repovoamento foram realizados pelo Centro Integrado de Recursos Pesqueiros e Aquicultura de Betume (CIB), unidade da 4ª Superintendência Regional da Codevasf localizada em Neópolis. Além de contribuir para a manutenção do estoque pesqueiro na bacia hidrográfica do São Francisco, os peixamentos são uma importante ação de educação ambiental nas comunidades ribeirinhas.
 
O engenheiro de pesca Iru Guimarães, analista em Desenvolvimento Regional do CIB, afirmou que a expectativa é de que mais de 600 mil alevinos sejam lançados no rio São Francisco até o final de janeiro. “Estamos aguardando apenas a oficialização dos pedidos de alguns municípios da região, mas tradicionalmente realizamos vários peixamentos durante as festas de Bom Jesus dos Navegantes em Sergipe”, declarou.
Modernização de unidade
Em 2016, o Centro Integrado de Recursos Pesqueiros e Aquicultura de Betume produziu aproximadamente 1,9 milhão de alevinos. O estoque foi utilizado em peixamentos realizados nos municípios de Cedro de São João, Ilha das Flores, Japaratuba, Neópolis, Pacatuba, Propriá e Neópolis. As espécies produzidas na unidade durante o ano passado foram a curimatã, o tambaqui e o piau.
 
Durante o ano, a Codevasf atendeu a 12 solicitações de apoio e assistência técnica de produtores, associações e prefeituras em Sergipe, identificando áreas para peixamento, avaliando qualidade da água e prestando assistência para criação de peixes em tanques-rede. Outras ações realizadas pela CIB incluem a análises laboratoriais, participação em cursos e eventos, realização de visitas técnicas e produção de trabalhos científicos.
 
Atualmente, a Codevasf executa a segunda etapa das obras de ampliação e modernização do Centro Integrado de Betume, que deve resultar em aumento da capacidade de produção para 8 milhões de alevinos por ano. Resultado de um investimento de R$ 2,7 milhões, a obra inclui a construção e reforma de viveiros, a pavimentação de vias de circulação interna, a reabilitação do sistema de captação e a reforma do reservatório de compensação. Em 2016, foi concluída a primeira etapa das obras, após investimento de R$ 1,1 milhão.
Ao todo, a Codevasf possui sete Centros Integrados de Recursos Pesqueiros e Aquicultura em estados situados na bacia do rio São Francisco.
 
“Além de promoverem a recomposição da ictiofauna dos rios com os peixamentos, os centros apoiam a inclusão produtiva por meio de capacitações, fomento e incentivo à criação de peixes em tanques-rede e viveiros escavados, o que possibilita o surgimento de pequenos aquicultores e também reduz o esforço de pesca sobre algumas espécies mais visadas, ajudando a garantir a manutenção dos estoques pesqueiros”, observa o chefe da Unidade de Pesca e Aquicultura da Codevasf, Leonardo Sampaio.
Ouça as notícias da Codevasf: https://soundcloud.com/codevasf
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